No primeiro trimestre
de 2025 a inadimplência dos clientes, que passou de 11,54% para 24,53%, a
elevada carga tributária, dificuldade de acesso ao crédito, escassez e alto
custo da matéria-prima foram os principais problemas enfrentados pela indústria
tocantinense, na avaliação dos empresários. No entanto, eles estão otimistas em
relação a demanda interna e externa e contratação de novos funcionários, o que
não acontece com a compra de matéria-prima.
Apesar dos problemas
registrados, o índice que mede a evolução da produção industrial do Tocantins
apresentou em março sinais moderados de recuperação em relação ao mês anterior,
superando tanto a média histórica para o período quanto a linha divisória dos
50 pontos. Já o número de empregados permaneceu estável em comparação com o mês
anterior, enquanto a intenção de investimento alcançou 51 pontos em abril,
sinalizando cautela por parte do empresário.
Os dados são Sondagem
Industrial, pesquisa de opinião empresarial da Federação das Indústrias do
Estado do Tocantins (FIETO), divulgada nesta terça-feira, 29, e que tem como
objetivo conhecer a tendência da atividade industrial e as expectativas dos
empresários.
“Esse cenário de
aumento moderado na produção aliado a estabilidade na utilização da capacidade
instalada e no número de empregados, sugere uma melhoria na eficiência
operacional da indústria, como melhor aproveitamento de turnos, mão de obra ou
processos produtivos. Mas também pode apontar para uma cautela por parte dos
empresários, que preferem utilizar a capacidade já disponível antes de realizar
novos investimentos”, avalia Gleicilene Bezerra Cruz, técnica da FIETO
responsável pela pesquisa. (Da Ascom
FIETO)
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